terça-feira, 3 de julho de 2007

O Bombista do Lado

Bomba Anatómica de Dennis Larkins
O facto de os últimos autores de crimes com bombas no Reino Unido serem médicos e analistas do Serviço Nacional de Saúde daquele País, ou seja de pouco plausíveis profissões para quem quer eliminar vidas, uma vez que não só jurou como foi treinado para salvá-las, não é novidade. Todos temos presentes o ícone da morte que é o al-qaedesco Zawahiri, como também não desconhecemos por cá a existência de uma minoria do ofício que se dispõe a ser cúmplice com a industrialização da morte decretada contra indefesos. No caso britânico as boas notícias estão em que estes parecem ser maus terroristas, não só terroristas maus: a sua acção foi muito incompetente e menos macabra do que a de provenientes de outras formações e formaturas. A má notícia é que quem não for eremita está condenado à intranquilidade da desconfiança. Pode-se reforçar a vigilância sobre todos os islâmicos imigrados? Além de ciclópica, é opção injusta para com os Maometanos mais pacíficos. Sendo esse o caminho, não tardariam, como expediente, a camuflar o seu credo os aspirantes ao morticínio. E aqui reside um motivo de esperança - uma mensagem de combate como este entendimento do Islão não convive facilmente com a abstinência proclamatória.
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Já o Ministro Japonês que relativizou o horror de Nagasaki, dizendo não ser de condenar tal desastre, provou ser um belo bombista suicida. Logo se demitiu e o Governo que integrava está devastado...

3 comentários:

Anónimo disse...

Caríssimo:

Estes «atentados» são no mínimo muito estranhos. Com efeito, até um médico deveria saber que uma lata de gasolina com pregos não fará mais do que incendiar o automóvel em que se encontra. Até o depósito deste terá mais gasolina do que a lata. E nela, os pregos nada estariam a fazer, já que a explosão da gasolina não teria força suficiente para os impulsionar a grande distância, nem fazer grande estrago.

E atirar com um jipe contra um terminal não se poderá considerar um atentado, mas mais uma anedota. E não propriamente de «maus terroristas».

Assi, suspeito estar-se mais a assistir a uma encenação para desviar as atenções do público do que a uma vaga de autênticos atentados. Agora só não compreendo apontarem aos médicos. Para provocarem uma «caça às bruxas» dentro da classe?

E, se fossem «médicos maus», como aqueles que quebram o juramento de Hipócrates para fazerem abortos, teriam muito mais facilidade de efectuarem um verdadeiro ataque terrorista com meios biológicos ou químicos. Pelo menos seria muito mais eficiente. Esperemos que os verdadeiros terroristas não se lembrem de tal.

Quanto ao ministro japonês, estou plenamente de acordo consigo :)

Abraço.

O Réprobo disse...

Preciosíssimo Carlos Portugal,
tinha de ser o Meu Sabedor Amigo a levantar esta lebre. A versão parece, de facto, mais esburacada do que qualquer superfície atingida pelos efeitos previsíveis dos pregos. Mas hesito em segui-Lo quanto à manobra de diversão, já que, a sê-lo, também deveria ter sido mais capazmente fingida, coisa que a Inteligência Britânica sabe muito bem fazer.
É provável que tenha consubstanciado uma tentativa de os imigrados em questão mostrarem serviço diante de irmãos de Fé que os pressionassem a tanto, sem que a respectiva acção acarretase o perigo das suas posições profissionais.
Mas vá-se lá ter a certeza!
Abraço

Anónimo disse...

Al Zawahiri la tiene tomada con España........