quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

A Competência Incógnita

O Passageiro Clandestino de Mimi Parent

Uma gata, em diferente sentido dessa Martine Carol que interpretou «O Passageiro Clandestino» resolveu intrometer-se em intimidade diversa da pintada e, aconchegada nas roupas do dono desatento, tomar o avião que ele se propunha apanhar, tendo, por engano de outro passageira, ido parar a casa estranha no Norte do Texas, bem longe da sua Florida natal. Temo que ela passe a ser um ícone para todos os imigrantes ilícitos que pretendam viajar sem serem notados. Mas o pior, para estragar a festa do Dia das Alfândegas que hoje se comemora, é não haver sido notada nos exames de segurança, com raio X incluído, que fizeram à bagagem... Como poderá a sociedade Norte-Americana sentir-se segura face aos terroristas, com tamanho ludíbrio?
Quanto à Pessoa que viu o bicho saltar da valise do equívoco, diria que propor-se chamar-lhe Mala não seria a maneira mais feliz de amá-la...

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