A Tirania dos Relvados
Ao contrário do que se esforçam por inculcar algumas vozes, Pacheco Pereira à cabeça, não é a relva futebolística a tirania maior que arriscamos. Quem não goste que não frequente os campos rodeados de bancadas, salte as páginas que lhes referem os usos e desligue os televisores que abordam a temática. Muito pior é a invasão decorativa que o Carlos Portugal e o Bic Laranja vergastaram aqui. Fazem-me entender o porquê de os nossos Irmãos Brasileiros chamarem gramados aos campos com erva aparada: não é no sentido de "gostados", mas de ser coisa que temos de gramar.
Eis o meu bem-amado Estoril em alturas anteriores à desflorestação, a qual substituiu o Mundo vegetal mais digno pela rasteira pastagem inaproveitável.
Eis o meu bem-amado Estoril em alturas anteriores à desflorestação, a qual substituiu o Mundo vegetal mais digno pela rasteira pastagem inaproveitável.
5 comentários:
Realmente, apenas aquele traço do que julgo ser o Hotel Palácio me faz acreditar que essa fotografia retrata a sua bela localidade...
E, Meu Caro Capitão-Mor, penso que as Arcadas do Parque ainda são reconhecíveis, apesar de não terem o acrescento de piso qe hoje as faz notadas.
De resto...
Abraço
Noto o recorte da costa mais natural, mas confesso, falha-me agora o actual termo de comparação... A turba do presente tem-me afastado dos Estoris. E o que se avizinha no Estoril-Sol irrita-me tanto que só penso em fugir de andar em cuidados. Cumpts.
Para não andar em cuidados, digo. Cumpts.
Meu Caro Bic Laranja,
é bem certo, têm sido anos de empenhamento em estragar. Demoliu-se o Estoril-Sol em nome de princípios que me dizem estar completamente desmentidos pelo que se projecta, mas não conhecendo a proposta não posso opinar.
Na imagem havia maior equilíbrio entre árvores e construção, sendo, como disse, a altura das Arcadas menor. E ainda não surgem as torres cascaenses em fundo, aquelas que hoje parecem - e talvez sejam - os cornos da terra.
Abraço
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