domingo, 27 de janeiro de 2008

Rota de Colisão

É consensual a noção de que o uso de espiões é um boomerang que se pode voltar contra os empregadores. E sempre tive por seguro que o fim do nosso planeta seria desencadeado pelo próprio Homem, eternamente à procura de ameaças exteriores que o distraiam da maior, que é ele próprio. Assim, falhadas datas avançadas por profetas para o embate do meteorito que com esta história acabaria, como distando ainda uns anos o choque que outros futurólogos, os cientistas da NASA, calculam para Fevereiro de 2019,era fatal que a técnica apressasse a coisa e levasse um satélite de espionagem descontrolado a ameaçar-nos para breve. Cairá pela Grande Lisboa? Sinto-me como os Gauleses da Aldeia Irredutível, mas sem a certeza do Chefe, o qual garante, acerca da ocorrência da temida queda do Céu sobre a cabeça, que amanhã não será a véspera desse dia.
Pode, evidentemente, o Fim do Mundo - ou de parte dele - ser visto como libertação. Basta abrir a garrafa ao lado, o que tornará muito mais fácil não falhar previsões...
No resto, ganha sentido amplificadíssimo o brocardo que diz ter a curiosidade morto o gato.

4 comentários:

T disse...

Já respondi, por isso faça a fineza, risos
Beijinho

O Réprobo disse...

Vamoa a isso!
Bj.

Capitão-Mor disse...

Satélites espiões? Será mais um caso para o agente 00069, ao serviço nos trópicos? :)

O Réprobo disse...

Meu Caro Capitão-Mor, com efeito, consta a existência de algumas operadoras de sistemas de controlo do engenho que justificariam amplamente o número de código citado e a comparação com o fim do Mundo.
Abraço