Remodelar É (Sobre)Viver
A megalomania não tem limites. Um certo personagem, falhado na deificação que lhe entendia devida, resolve tentar encarnar o Papel Divino com a expulsão de um parzinho do Eden governamental. É evidente que deixar a Saúde e a Cultura de rastos corresponde a pecados graves, mas, ao contrário da História Sagrada, as vítimas da Queda, no Portugal de 2008, tinham realmente conseguido assemelhar-se ao seu Criador.
As remodelações servem para isso mesmo, já se sabe, Sacrificar uns acessórios chamuscados para continuar prevaricando e, com a expectativa aberta no Eleitorado, meter mais um vale à continuidade. Para mais, a Substituta do Dr. Campos já veio dizer que acredita na política levada a cabo até agora; e o Reserva da Ministra Pires só não pode fazer outro tanto por ser difícil garantir que se acredita no que comprovadamente inexiste.
Ao uf! de alívio de Linos, Silvas e outros Pinhos corresponde um bem mais dilatado, o de cansaço, subjugado pelo peso deste fardo que é a gestão socrática que todos carregamos no lombo. Com aguilhão e tudo.
As remodelações servem para isso mesmo, já se sabe, Sacrificar uns acessórios chamuscados para continuar prevaricando e, com a expectativa aberta no Eleitorado, meter mais um vale à continuidade. Para mais, a Substituta do Dr. Campos já veio dizer que acredita na política levada a cabo até agora; e o Reserva da Ministra Pires só não pode fazer outro tanto por ser difícil garantir que se acredita no que comprovadamente inexiste.
Ao uf! de alívio de Linos, Silvas e outros Pinhos corresponde um bem mais dilatado, o de cansaço, subjugado pelo peso deste fardo que é a gestão socrática que todos carregamos no lombo. Com aguilhão e tudo.
4 comentários:
Foi muito beneficiado na comparação. Devia ser mais visto no papel de serpente.
Isso na vertente de aliciar a opinião pública. Mas na ânsia de se fazer passar pelo que não é fica perto do Casal Adâmico, entre outras analogias possíveis.
Abraço
Meu caro Réprobo, para mim, essa personagem convicta do seu papel providencial não é mais do que um pobre servo da «Europa», com duas fixações «extra» sobre ambiente e desenvolvimento tecnológico (informático). E os remodelados, dois «satélites», que apenas reflectiam a luz do «astro» principal. E que acabam de ser substituídos por dois outros da mesma espécie, naturalmente. «Patranhas», como comentou, há dias, no Bic Laranja.
Querida Luísa,
não tenho dúvida de que os dois entrantes, tal como os que saem, não têm luz própria. Mas tê-la-á o planeta à volta de que gravitam? Cada vez mais me convenço do contrário e vejo a agressividade crescente do P-M como fúria por não ver durar a pálida luz do Conselho Europeu e do Tratado de Lisboa, em que, fazendo todos os jeitos pedidos, reflectiu a que dos mandantes da UE emanava. No Mundo da Lua, portanto, mas em sentido indigno de Luares que conhecemos...
Beijinho
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