A Conduta Requerida
Não se pense que a férrea mão fechada que transitou da bandeira Socialista para a Administração Pública é inovação por aquelas bandas. Os antecedentes Republicanos de que tanto se orgulham fizeram do bom e do bonito quando chegaram ao poleiro. Há célebre anedota de uma queixa acerca do nomeado para conservador do Museu de Belas Artes, apenas pela dedicação a António José de Almeida, sendo certo que não distinguia uma pintura de uma batata. Quando, durante o Governo Provisório da República, alguém foi levar protesto de viva voz ao futuro Chefe Evolucionista, este desculpou-se:
- Teve de ser, aquele homem é um Revolucionário!
Ao que o interpelante terá retorquido:
- Mas Senhor Doutor, o lugar lá no Museu é de Conservador...
Convido-Vos a ver uma excelente tomada do quadro actual, na utilitária recomendação, com o inigualável humor do Bic Laranja, em
biclaranja.blogs.sapo.pt/arquivo/1071770.html
Mas desenganemo-nos, não é apenas a recompensa política que está em jogo. O Partido do Governo quer mais - a docilidade absoluta no exercício do cargo que os Monty Python aqui ilustraram na admissão. O candidato, apesar do esforço, não foi aceite. Porquê? Porque se encontra sempre quem rasteje mais.
- Teve de ser, aquele homem é um Revolucionário!
Ao que o interpelante terá retorquido:
- Mas Senhor Doutor, o lugar lá no Museu é de Conservador...
Convido-Vos a ver uma excelente tomada do quadro actual, na utilitária recomendação, com o inigualável humor do Bic Laranja, em
biclaranja.blogs.sapo.pt/arquivo/1071770.html
Mas desenganemo-nos, não é apenas a recompensa política que está em jogo. O Partido do Governo quer mais - a docilidade absoluta no exercício do cargo que os Monty Python aqui ilustraram na admissão. O candidato, apesar do esforço, não foi aceite. Porquê? Porque se encontra sempre quem rasteje mais.
2 comentários:
Caro Réprobo
Diverti-me imenso...aquela admissão é extraordinária! Sobre o sentido de humor dos nossos governantes, traduzo para: sobre a insegurança dos nossos governantes, parece-me mais apropriado. Se eu tivesse tantos 'rabos de palha' se calhar também 'afinava' por tudo e por nada. E como diz, eles repetem-se muito.
Um abraço.
Ehehehehehe! Meu Caro JSM, achei-a, de facto, muito coincidente com o que os tempos nos trazem... E está coberto de razão, a susceptibilidade, quando referida a incidentes tão pequenos, é sinónimo de fragilidade das razões e das opções. O que esta gente não sofreria se ainda existisse, com a saída de outrora, uma arte de que nunca fui apreciador, o teatro de revista!
Abração
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