Fantasma Inominável
Escolas Assombradas, da filmagem de Hirayama Hideyuki
Que País afortunado é a França! Só lá, um tribunal a debruçar-se sobre a legitimidade de dar o nome de um ex-ministro a uma escola. E pronunciou-se pela negativa, apesar de o antigo responsável socialista pela cultura, Jack Lang, caber no critério do nosso Ministério da Educação para denominar os estabelecimentos de ensino, salvo para os que o tenham por santo. Se a moda pega, cá, com os tribunais atrasados e imersos em papelada, têmo-la tramada: nunca mais tratariam das outras questões e durante os dez anos que duraria a pendência, os distinguidos poderiam comprazer-se com a nomenclatura pedagógica!
O ex-governante disse que aceitou, por humildade, para evitar a suprema vaidade da recusa. Até percebo o raciocínio que põe por detrás da rejeição de algumas distinções o orgulho. Mas nunca me passaria pela cabeça associar a humildade a Lang! E o homem que diz eu fui (ou sou) humilde não precisa de acrescentar mais à confissão do alto conceito em que se tem.
O ex-governante disse que aceitou, por humildade, para evitar a suprema vaidade da recusa. Até percebo o raciocínio que põe por detrás da rejeição de algumas distinções o orgulho. Mas nunca me passaria pela cabeça associar a humildade a Lang! E o homem que diz eu fui (ou sou) humilde não precisa de acrescentar mais à confissão do alto conceito em que se tem.
3 comentários:
Essa do "sou humilde" cheira-me demasiado a jogador de futebol, que, como regra com as devidas excepções, transpiram por todos os poros uma modéstia muitíssimo falsa...
Mas o que primeiro me trouxe a esta sua caixa, Paulo, foi o dizer-lhe que o link não funciona.
Já agora, faça, por favor, a correspondência entre o plural de jogador e a 3ª pessoa do verbo :)
Beijo
Obrigadíssimo, Querida Cristina, já está arranjado, tinha saído a sobrar, o que dá cabo da ligação.
Quanto à humildade, adoro a frase "como sou humilde..."
Beijo
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