quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

O Emblema

Todos permanecemos reféns do Grande Oliveira Martins, a um Iberismo sonhador dedicado, ao considerar o plano de unidade peninsular de D. João II como oposto à visão de D. Manuel I, expandindo no Mundo uma concepção una e conjunta de poder e espiritualidade. Não sei se a tese se aguenta. D. Manuel I herdou o falhanço do enlace que uniria numa Pessoa as duas Heranças de Coroa. E não estou certo de que o Príncipe Perfeito tivesse pensado um esforço civilizador comum sistemático:
toda a sua acção me parece ser a de substituir o Inimigo Tradicional pelo Potencial, quer dizer, Castela pelos Infiéis, fazendo a Paz da Vizinhança assentar em sistema menos odioso do que o das Terçarias de Moura. O esforço comum parece-me ter sido pensado com a convergência da aliança, mas dotado de individualidade própria, expressas no auxílio aos Reis Católicos na conquista de Granada e no Tratado de Tordesilhas, respectivamente.
Da libertação do último enclave mouro no extemo ocidental europeu passa hoje o aniversário.
Cá fica «Granada», por Juam Diego Florez.

5 comentários:

O Réprobo disse...

Leia-se Juan Diego Florez

Anónimo disse...

E OLÉ!

O Réprobo disse...

Este Rapaz, além do Presente, ameaça ter cá um Futurão...
Ab.

Anónimo disse...

También recomendable en You Tube, "Llorando por Granada" de Los Puntos. Un abrazo.

O Réprobo disse...

Obrigado, Caríssimo Filomeno. Esperemos não viver um refluxo.
Ab.