O Emblema
Todos permanecemos reféns do Grande Oliveira Martins, a um Iberismo sonhador dedicado, ao considerar o plano de unidade peninsular de D. João II como oposto à visão de D. Manuel I, expandindo no Mundo uma concepção una e conjunta de poder e espiritualidade. Não sei se a tese se aguenta. D. Manuel I herdou o falhanço do enlace que uniria numa Pessoa as duas Heranças de Coroa. E não estou certo de que o Príncipe Perfeito tivesse pensado um esforço civilizador comum sistemático:
toda a sua acção me parece ser a de substituir o Inimigo Tradicional pelo Potencial, quer dizer, Castela pelos Infiéis, fazendo a Paz da Vizinhança assentar em sistema menos odioso do que o das Terçarias de Moura. O esforço comum parece-me ter sido pensado com a convergência da aliança, mas dotado de individualidade própria, expressas no auxílio aos Reis Católicos na conquista de Granada e no Tratado de Tordesilhas, respectivamente.
Da libertação do último enclave mouro no extemo ocidental europeu passa hoje o aniversário.
Cá fica «Granada», por Juam Diego Florez.
5 comentários:
Leia-se Juan Diego Florez
E OLÉ!
Este Rapaz, além do Presente, ameaça ter cá um Futurão...
Ab.
También recomendable en You Tube, "Llorando por Granada" de Los Puntos. Un abrazo.
Obrigado, Caríssimo Filomeno. Esperemos não viver um refluxo.
Ab.
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