sábado, 12 de janeiro de 2008

À Sagrada Memória de Meu Pai

Waldemar Deseado da Cunha Porto 1919-2007Há precisamente um ano, tinha eu outro blogue, vivi aquele que foi, até agora, o pior dia da minha vida.
Na Blogosfera encontrei a solidariedade de Tantos que, em escritos nela, ou por correspondência de vários suportes, por via telefónica, ou, até, presencialmente, me ajudaram a cumprir a obrigação de continuar a viver.
Muitos podem achar que não é aconselhável a exposição de sentimentos deste género numa página multifacetada e aberta. É reserva que respeito, mas há muito que passei a idade da timidez no reconhecimento das minhas dívidas espirituais.
No que me toca, quer no sentido do que me concerne, quer do que me comove, quero que se saiba que nada esqueci do Bem que me fizeram. Não Lhes porei aqui os nomes, porque foram Muitos. E cada um sabe a quota de Bondade que Lhe cabe. Foi em grande parte pelo reconhecimento devido que voltei, num momento em que não tenho disponibilidade nem leveza comparáveis.
Que os Afectos que reuni neste meio e incorporei na minha pessoa, pela Quantidade, mas, sobretudo, pela Qualidade, me possam tornar menos indigno Dele.