(Ab)Usos de Confiança
Confie em Mim de James ConnallyDois terços dos Portugueses não confiam nos seus governantes. Quer isto dizer que o Sr. Sócrates estará prestes a mudar de vida? Nem tanto, as práticas privadas demonstram ser uma importantíssima fatia do eleitorado muito digna dos que nela mandam. E sabe-se como o voto tanto pode ser determinado pela crença na capacidade e honestidade dos mandatados, como na simples circunstância de as gentes se reverem neles. As dentuças escancaradas que pedem que neles confiem podem dar bem lugar ao sorriso próprio de cumplicidades entre sujeitos de uma igualha.
6 comentários:
Meu caro Réprobo, os exemplos chegam de cima. E com gente dita responsável a defender a tese de que os que pagam passem a suportar também as dívidas dos que não pagam, o melhor parece ser mesmo seguir os exemplos. :-)
P.S.: Mas sem dúvida que todos se merecem.
Estão bons uns para os outros, estão, Querida Luísa. E não creia a semelhança de infidedignidade motivo irrisório do papelucho recondutor do actual desgoverno. É injusto para os Restantes, claro, mas a Democracia é assim mesmo.
Beijinho
Este seu post lembrou-me uma das campanhas políticas de José Judas para a Câmara de Cascais, em que os cartazes aconselhavam a "Confiança em Judas". Quem teria sido a brilhante cabeça a inventar slogan tão adequado ao nome do homem?
Beijinho
Ao nome do homem, Querida Ana? Ao homem tout court, como se provou.
Ao menos o Iscariotes arrependeu-se e largou os trinta dinheiros antes de se enforcar.
Beijinho
Credo, Paulo! Não desejo o mesmo a este. Bastava que devolvesse os 30 dinheiros (vezes mil) que meteu ao bolso. Por engano, certamente...
;)
Ehehehehe, espere deitadinha, Minha Amiga, doutra forma ninguém aguentaria.
Beijinho
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