sábado, 21 de junho de 2008

Sub Júdice

D. Sebastião e o Rio


Posted by Picasa

O Dr. José Miguel Júdice passou metade de uma vida a estudar a Política e a restante a influir nela. Tinha obrigação de saber que não era pelas suas barbas que em matéria de interesses na - mas não forçosamente da - zona ribeirinha de Lisboa o davam como O Desejado. Um governo partidário convidando com os holfotes e microfones orientados uma figura sem o seu cartãozinho, mas recentemente alinhada, decerto quer um idiota útil para cobrir uma arbitrária gestão das acusações de favorecimento. Só não vê quem não quer e arrepiar caminho depois de uns meses mais mão alcança do que cair noutra figura a criar, a do idiota inútil, já que o alinhamento inicial terá produzido muito do efeito que se pretendia.

9 comentários:

Anónimo disse...

O.K,O.K,

Nada de J�dices, apenas o meu costume de responder ao �ltimo post... vai ser lido mais depressa, percebes? (Podes mencionar no "atalho" final a azul Mulher, caprichos, etc).

Que interessezinho temos agora pela reencarna�o, foi interessante observar: Well done, Carpa! Nem tudo est� perdido. Uma bela Miss�o a que te deram "nesta" vida. Provocando um bocadinho mais, convidar-te-�a a fazer o Teste "Myers Brigg" (www.humanmetres.com): hum: deixa-me adivinhar: "Pensamento Superior, Sensa�o Auxiliar"...deve ser por a�...queres experimentar? E os Amigos gostar�o?

P.S. Chaleira para quando?

c

O Réprobo disse...

Querida C,

sim, calculei que o Dr. Júdice não fizesse o Teu estilo, mas ficas aqui muito bem. Quanto ao interesse pela reencarnação, de quem é a culpa, de quem é?
Hãã, esse tal Meyers que Briga parece-me demasiado científico e sabes como fujo com o rabo a essa ciência, por a considerar constituinte da seringa. Só se os Amigos pressionarem...

Ao resto respondo por mail, já me sinto a fumegar.
Beijinho

musqueteira disse...

...o Judice serviu muito bem para o boneco da TV na campanha do PS para a Lisboa. a votos contados agora o que fará ele? alaranjado na ribalta do PSD é que não será possivel... nos próximos anitos... se voltar a ver tal senhor.

O Réprobo disse...

Querida Musqueteira,
Bem-Vinda! E que belo nick!
Quanto ao Passado, 110% de acordo, numa vitória muito menos folgada do que previa, o Dr. Costa ainda deve ter alapardado uns votitos com a falácia da abertura a "Personalidades da Sociedade Civil", a que o ex-bastonáro emprestava um cheirinho de verosimilhança.
Quanto ao Futuro, não arrisco previsões. A Vida Pública, sendo muitas vezes uma vergonha, não se vai distinguindo por os protagonistas dela a terem.
Beijinho

Luísa A. disse...

Fica-lhe bem este bater de pé, meu caro Réprobo. Quase pareceria um sinal de independência. Mas continua por explicar o estranho trajecto – contra-corrente – das suas convicções políticas (se convicções se podem chamar). Ninguém evolui da direita para a esquerda, salvo por interesse ou por alguma forma (ainda que subtil) de diminuição mental. :-)

O Réprobo disse...

Querida Luísa,
o meu ponto é ele não ter visto ue a tal independência, num cargo de que dependerão rios de dinheiro, poderia estar algo prejudicada pela aparição como apoiante cimeiro do autarca eleito... e a inocência de admitir que, por passe de mágica ou irradiação pessoal, conseguisse desempenho independente outro que o da demissão.
Quanto às explicações, nem comento, ele já mostrou ser engenhoso nisso.
Beijinho

Anónimo disse...

Caríssimo: só peço que não ligue a memória de um bom Rei tão vilipendiado e atraiçoado com um elemento da corja vilipendiadora e traidora que agora ainda grassa e desgraça a Pátria Amada!

Um grande abraço.

O Réprobo disse...

Credo, Caro Carlos Portugal!
Creio que resulta claro do texto que o estatuto de Desejado é aquele em que, imagino, a figura pública abordada, tenha gostado de se pensar. Mas, pelos vistos não era tanto assim, havia um preço a pagar, que não terá sido por ele tolerado. O Rio continua à espera.
Abraço

Anónimo disse...

Caríssimo: entendi a imagem, e há muito que estes hominídios gostam de se comparar com as grandes figuras da História, tal como os proverbiais loucos das bandas desenhadas e das anedotas gostam de se comparar a Napoleão.

Mas, no caso presente, a simples associação do sujeito à figura do Desejado deu-me arrepios.

E é claro que há sempre um preço a pagar, nesta sociedade bárbara dominada pelo mercantilismo sujo. E a dita personagem, dados os seus negócios com essa mesma sujidade, já deveria saber isso de antemão.

Mas enfim, gostam de se iludir e de iludir os outros, e só brilham em terra de cegos.

Um grande abraço.