A Decadência do Charme
Claro que me satisfaz ver de novo o Estoril conectado à Europa restante por férrea via, que é o que acontecerá com a ligação por Alcântara à Gare do Oriente. Mas é difícil não lamentar a subordinação, ao contrário dos Anos 30, em que o Sud Express arribava directamente à estação da terra de Exílios Reais...A diferença entre descer ao salão de chá e um room service, se me faço perceber...
12 comentários:
Caríssimo Amigo Réprobo:
Um tantinho off topic, mas... que belo post!
Lembra-me o Orient Express (sem crimes, claro está)
Mas o que vim aqui dizer é que sem saúde e sem forças, agora não posso, mas ainda retomarei a Grande Celeuma e Disputa que fez a Ana, Vital para nós, Vidal tremer nos saltos - imagino.
A do Genio, da Beleza, 'Gostosura' e Competência.
Declaro o Réprobo como o maior *agente provocador* que já houve em todo o blogworld, e vou deitar-me que a noite não foi boa por aqui, a cabeça doendo, a garganta a lembrar-me Fernando Pessoa, a respeito de só se prestar atenção nos olhos quando a vista é incomodada.
Pois bem, sei que sou lenta no cumprir promessas, mas esperar, dizem, costumava ser uma grande virtude.
;-)
Um beijinho beeeem de longe, à cause de la maladie.
Meglyn
Faz-se perceber de uma forma cristalina, caro Réprobo.
"L'ancient charm", de que fala Eça de Queirós...
Há tempos deu na televisão uma série de documentários belíssimos sobre "Viajar de comboio", onde esse charme aparecia em todas as esquinas.
Beijo
Querida Mg(lyn),
e eu a pensar que com esta A conseguia picar e roubar à verdadeira réproba que é a dor de garganta! Mande-a embora e volte depressa para pormos a Vidalíssima e Vitalíssima Ana em tremideira de saltagulha.
Beijinho de melhoras
Ainda bem, Caríssimo Mike, receei que com a fumarada a tal transparência vidreira não tivesse resultado. Mas Corações ao Alto!
Abraço, grato por me tranquilizar
Querida Cristina, agora some-o ao de uma época em que, estorilisticamente falando, estava a alastrar o apelo daquele não sei quê que tornou a zona tão atractiva...
Beijo
"Em tremideira de saltagulha???" Saiba V.Exa. que jamais uma fúria como a que me provocou me fez tremer as pernas, por muito altos e finos que sejam os meus saltos! Não fosse este post, que também me lembra o Expresso do Oriente (COM crimes, claro está!) e recomeçaríamos aqui mesmo a discussão das competências geniais e dos génios competentes... a sua sorte é que sou uma romântica incorrigível, este comboio corrompeu-me.
beijinho
Eu e o Miguel passávamos horas nas traseiras da Vila Gorjão (L. Marques), a olhar para as manobras das locomotivas. Umas eram ainda a carvão - as mais bonitas e nossas preferidas - e outras eram a gasóleo. Adorávamos aquilo. Horas e horas a ver aquilo, desde o enchimento de carvão e de água, até à lavagem e lubrificação das rodas. Onde isso vai!
Brrrrrrr! quem acabou que nem vara verde foi eu, Querida Ana, felizmente sem caltos desses! Abençoado comboiozinho que evitou ser sovado em pelourinho internético. Mas ainda acho que fui mal interpretado na questão que A indignou. Em última análise, temos de reconhecer que a Ana não Se fica pela Competência: deu-nos um delicioso e engraçadíssimo ataque de... mau Génio!!!
Beijinho
Ainda bem, Meu Caro Nuno, que não deram no que veio a tornar-se o protagonista de «o Homem Que Via Passar os Combios», de Simenon.
Mas a Sua recordação deu-me uma ideia para postar, mais para diante.
Abraço
Tenho que me rir, Paulo... mais ainda que os comboios antigos, corrompe-me o humor inteligente. E isso não lhe falta, reconheço.
Conseguiu até que eu achasse graça ao presente envenenado do seu elogio: diz-me que além da competência tenho algum génio, mas... mau. Não sei se seria melhor não ter nenhum!
Beijinho
NÃO! Assim, Genial, Geniquenta, Genicosa, Geniosa é que gostamos de Si! Em equipa que ganha não se mexe!
Beijinho
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