O Iberismo da Ignorância
João Franco por Júlio CostaAssim como por cá ficamos furibundos de cada vez que se esquecem - como na célebre questão das moedas de euro - de desenhar um traço fronteiriço com a Espanha, pergunto-me se Nuestros Hermanos gostarão de ver-se confundidos com os vizinhos que somos, dados, no dia de que se celebra mais uma passagem de ano, por um site de efemérides como tido sido governados por um político luso. Não deve ter havido acinte, confusão de Francos, um Francisco por um João, isso sim, em responsáveis por cronologias carecidos da noção cronológica.
Mas quem sabe tão pouco dificilmente pode ser industriado do facto de os "poderes ditatoriais" aludidos serem prática institucional corrente no Rotativismo Monárquico Português e limitar-se à governação por decreto, à espera que novas Cortes ratificassem. Uma correcção de emergência das eleições viciadas que os governos nunca perdiam, papel que passou, na I República, com o inerente derramamento de sangue, a incumbir ao Exército, mantendo-se o acaudilhamento votante.
Mas quem sabe tão pouco dificilmente pode ser industriado do facto de os "poderes ditatoriais" aludidos serem prática institucional corrente no Rotativismo Monárquico Português e limitar-se à governação por decreto, à espera que novas Cortes ratificassem. Uma correcção de emergência das eleições viciadas que os governos nunca perdiam, papel que passou, na I República, com o inerente derramamento de sangue, a incumbir ao Exército, mantendo-se o acaudilhamento votante.
9 comentários:
Não tivessem manietado o homem de pulso que foi o nosso Franco...
Beijo
O grave é isto ter acontecido num canal temático de...História!
Ab
Realmente, Caríssimo, não parece ter havido acinte, mas tão-somente a enorme ignorância que trespassa os modernos «contadores da História»...
Abraço.
P. S. Reportando-me ao dito no post, concordo que o que determinou essa troca de nomes foi a ignorância. Se se vai admitindo nos leigos em assuntos históricos, nas que deveriam ter mais responsabilidade no que transmitem, não.
Conclusão: o mal está já demasiado disseminado...
Querida Cristina,
é um facto que conseguiu reunir das melhores cabeças do País contrao horror das cumplicidades de S. Bento. Errou - mas com ele o Rei - em pensar ser possível uma rscapatória meramente administrativa à superstição democrática. Resultado: balas, República e mais balas.
Beijo
A ignorância até atinge os anglo-saxónicos, que se pensam imunes a ela...
Meu Caro TSantos,
essa, com efeito é a mãe de todas as gravidades e a gravidez de muitos erros que papaguearão o que lêem...
Abraço
Mas, Caro Carlos Portugal, nada tendo contra a História de divulgação, há que salvaguardar os mínimos, o que está longe de ser o caso, E o Público a que se destina é o mais indefeso...
Abraço
Meu Caro Filomeno,
sobre esse desbocado Vice-Presidente em Barcelona e sobre a Tua Querida Galiza falo a seguir.
Abraço
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