quarta-feira, 19 de março de 2008

Em Busca do Tempo Perdido

Miúdos Brincando de Victor GilbertUm pequeno passo para um Homem, um passo de gigante para a Liberdade
A postura a que me forço, para compor o meu personagem da blogosfera, obriga a acentuar algo que, genuinamente, sinto - uma incomodidade em geral, ao pensar no tempo em que fui criança. Mas essa pose genérica é logo posta de rastos quando começo a rememorar os Casos Particulares que me restam, os Amigos que nessa Condição sobrevivem desde tão longínqua altura. Conservo desde os meus oito anos três Grandes Amizades, com contacto sofrivelmente continuado, assim nos assimilando ao nominal Trio de Mosqueteiros, que, como se sabe, eram também quatro. Um Deles é o TSantos dos brilhantes comentários conhecido e contribuinte de primeira água para salvar uma desgraça evidente - a pobreza verborraica do réprobo. Outro é o Frederico Moreira Que agora abre portas e, vivamente, aconselho a visitar. Ainda falta Um, ainda falta Um...
Mas, por uma vez, tenho de soltar foguete em honra deste pequeno mundo, o qual permite a afectos espalhados por várias cidades do País encontrarem-se e, cavaqueando, abraçar-se.
É em semelhantes revisitações, plenas de vida, legadas pelo Passado pessoal que entendo completamente Proust, o qual revelou numa prosa sensibilíssima que o Tempo Perdido é aquele em que fomos felizes.
Hurrah!

6 comentários:

fugidia disse...

Caro Réprobo,
também eu conto com duas grandes Amigas de há muitos anos, às quais recentemente se juntou uma terceira.
E é com uma mistura de risos e algumas lágrimas que recordamos bons e menos bons momentos; é com um sorriso que nos sentimos unidas por tão sincera e forte amizade.
Que assim seja todos os demais dias das nossas vidas.

Creio que tenho tema para o próximo post :-)

O Réprobo disse...

Ainda bem, Querida Fugidia, que forneci o ensejo de nos maravilhar com a Sua habitual Qualidade.
Os Amigos são o melhor da vida, guarde-As bem! Velhotes como nós, ao descobrirem que, afinal, houve um tempo ditoso, vêem sempre na recapitulação que cada reencontro é, um maciço de memória, quer dizer de realidade recompensante, a que encostar.
Beijinho

Anónimo disse...

Magnífica la foto del Sr. Moreira entre peñascos, berrocales y aire puro de hematósis perfecta.......¡Parece una estampa "avilenha"! Ab.

O Réprobo disse...

Meu Caro Filomeno,
é uma Figura de grande receptividade à empatia com a Natureza e ao que de Poético ela possa sugerir.
Abraço

Luísa A. disse...

Meu caro Réprobo, como pode sentir-se réprobo quem conserva amizades de infância?

O Réprobo disse...

Querida Luísa,
folgo muitíssimo em sabê-La de volta.
A assinatura não se refere à minha esfera de intimidadse, mas ao desalinhamento face aos poderes constituídos, um tudo nada confirmado pela perseguição da REFER.
Aliás, disse-o no post inicial do blogue, sem adivinhar o que aí vinha.
Beijinho