quinta-feira, 13 de março de 2008

A Guerra Grande


Com a morte, aos 110 anos, do último combatente Francês da I Guerra Mundial, umas notas sobre esse terrível conflito em que os irresponsáveis Republicanos nos meteram, sem interesse nacional justificativo, preparação e armamento adequados, ou compaixão que levasse a rodar as tropas sacrificadas.
Há uma série de equívocos rodeando a nomenclatura associada. O termo Poilus, com que foram celebrizados os participantes Gauleses, foi importado das tropas napoleónicas, sobretudo dos veteranos da retirada da Rússia. A expressão Grande Guerra, afectiva designação dada pelos Combatentes e que o glorioso historiador que foi o General Ferreira Martins insistia em não ser extensível à de 1939-45, até que caiu no que desaconselhava, teve origem na da Vendeia, de onde veio a ser importada.
Altura pois para publicar uma fabulosa escultura desse grande Artista e Monárquico que foi Maxime Real Del Sarte, o Qual a confeccionou em honra do Irmão tombado no referido conflito. Com um só braço, já que perdera o outro na mesma conflagração.
Em homenagem a todos os Caídos, de um e outro lado,
Terre de France
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12 comentários:

Anónimo disse...

Que maravilha de escultura e ainda mais pelo que representa.

Maria

CPrice disse...

não conhecia .. e a primeira palavra em que pensei quando vi a fotografia foi "uma ceifeira" ..
Vidas ceifadas. Homenagem devida.

O Réprobo disse...

Querida Maria,
É verdade, Real Del Sarte foi muito grande na Arte e na Vida. Devotadíssimo a St.ª Joana D´Arc, foi um dos criadores dos Camelots Du Roi, que protegiam os vendedores de jornais que distribuíam L´Action Française e eram regularmente espancados, em alguns casos mesmo mortos, pelas milícias social-comunistas.
Beijinho

O Réprobo disse...

Sm, Querida Once In a While, julgo que a imagem ainda se não encontrava na net.
É precisamente isso e a seara sangrenta só redimida pela Esperança que o Autor punha em ver restituída à Integralidade a sua Nação e todos nós devemos encarar como de não mais sacrifícios inúteis e dolorosos serem impostos em nome de interesses de facção.
Beijinho

fugidia disse...

Infelizmente têm sido muitos os irresponsáveis, de todos os lados, que nos têm metido em terríveis conflitos e guerras, caro Réprobo.
E fico sempre com uma sensação de espanto e de impotência quando se penso que o ser humano tanto se entrega a coisas e sentimentos extraordinários como se entrega, gratuitamente, ao horror, até com os seus.

Gostei da escultura. Muito bonita.
:-)

O Réprobo disse...

Querida Fugidia,
atenção, a Guerra, sempre indesejável, deve ser feita quando a cedência comprometa. Agora, guerras em que nada tínhamos de meter o bedelho, recentemente, só lembro esta.
Toda a razão na repulsa perante o morticínio inútil.

Achei a escultura tão bonita como a história dela E é dizer muito.
Beijinho

ana v. disse...

Também a acho linda, e cheia de simbolismo. É grande?

O Réprobo disse...

Ainda bem, Ana. Terá as dimensões de uma figura humana, creio.
Beijinho

Anónimo disse...

Una pregunta al sabio Réprobo: ¿La Pérfida intentó involucrar a Lusitania Felix en la Segunda Guerra Mundia? Un abrazo.

O Réprobo disse...

Meu Caro Filomeno,
Londres consistentemente pediu que Portugal NÂO entrasse na guerra. Solicitava apenas colaborações portuárias e a cedência de umas quantas peças de Artilharia, o que o Império Alemão, representado pelo Barão Rosen, dizia compreender, face aos compromissos da Aliança e apesar do bloqueio que intentava.
Então o Governo maçónico no Poder teve a ideia luminosa de provocar a declaração de guerra, com aprisionamentos de navios que ninguém demandara e incompatíveis, na forma em que ocorreram, com a manutenção da Neutralidade. E mais, contra o parecer do Comando Aliado, reivindicou parte de um sector na Frente Europeia!
Abraço

Anónimo disse...

Amigo Réprobo: mi pregunta, un tanto off- topic, se refería a la Segunda Gran Guerra (1939- 1945)con el Doctor De Oliveira Salazar al frente de Portugal........Ab.

O Réprobo disse...

Ah, bom, aí a resposta era só uma: Açores. O interesse Britânico e o Português coincidam em deixar a Penísula fora da beligerância, no caso Aliado para evitar que, com a Espanha em guerra activa ao lado do Eixo, Gibraltar fosse tomado.
Desde que a base das Ilhas fosse disponibilizada para apoio aos comboios navais de reabastecimento, no Atlântico, tudo correria pelo melhor.
Assim foi.
Abraço