Meu Caro BOS, a fotografia não é tão recuada, data de 2002. O número de "parentes" das estantes é muito maior do que o que se vê e já ultapassou os 26.000. Para dizer a verdade toda, muitos não estão em prateleiras, ai! Abraço
Eu explico as minhas congeminações. Sobre ser 'livrófilo', capitulo o meu caro Rébrobo de disciplinado e metódico. Ora, como distingo claramente numa das estantes os 12 primeiros volumes da «História de Portugal», de Veríssimo Serrão, datei a foto como posterior à edição do volume XII, o 2.º sobre a I República, e naturalmente anterior ao volume XII. Tomando sempre por referência a primeira edição desse vol. XII, que julgo que é de 1990, por associação a outras coisas da minha vida, aqui tem exposto todo o primarismo 'policial' do meu erro. Quanto o número de "parentes", fico abismado. Ignorava que o Afinadades era produzido em Alexandria. E reforço argumentos contra a consorte, que se queixa (a sortuda!) de que lá em casa - entre estantes e gavetas - há menos de um quinto (menos de um quinto, meu Deus!) desse volume livresco.
Meu Caro BOS, o pendor sherlockiano tem toda a razão de ser, mas a verdade, vergonha minha, é que só adquiri os últimos volumes da História do V.S. com um considerável atraso. E já não vão jazendo neste poleiro privilegiado, estão numa estante improvisada (vá lá, sortudos) do corredor. Nem me fales quanto ao espaço. Só não tenho livros nas casas de banho, até a cozinha já foi um bocadinho invadida. E a casa não é pequena! MAS PRECISO DE UMA NOVA! SOCORRO! Abraço. Já comentei magnífico postal eliadesco.
Não tenho tantos, caramba! E a minha casa deve ser mais pequena, de certeza! De todo o modo só me restam a cozinha, casas-de-banho e... é verdade, o meu quarto de dormir. Eram os livros (e ácaros) ou eu... Escolhi eu (e, ainda assim, alguns ácaros: é impossível viver sem os bichitos...) :-)))
Ai, Querida Fugidia, eu e os ácaros temos uma relação de proximidade inconfessável e vergonhosa. O meu quarto está tão inabitável que até a gata que dorme comigo protesta! Beijinho
Meu Caro TSantos, a garagem escapou porque a humidade que nelas grassa é inimiga mortal dos livros! O resto está um pavor, qualquer dia vou dormir para a rua. Abraço
Bem, só conheço uma outra pessoa assim: o meu pai,que tem de deixar o carro fora da garagem para albergar mais livros, porque a imeeensa Biblioteca já transborda. A minha mãe já teve de o proibir de ocupar mais espaços :) Beijo
P.S. Sei que a Monarquia Constitucional não é a sua "cup of tea", mas gostaria de recebê-lo lá na casa que partilho com outros colegas-"Estado Sentido"; afinal é a minha estreia como blogger :) (desculpe-me duas gralhazinhas, mais fruto da pressa do que do nervosismo de novata :) )
Estou verdadeiramente impressionada. Quer pelo número, quer pelo gosto que detecto nalgumas lombadas conhecidas (melhor que o V.S., parece-me que é de salientar o Alexandre Herculano e o João Ameal) que , quer pelo aprumo germânico que as estantes e a mesa apresentam... a sua gata não tem de que se queixar.
Caríssimo, Já que estou com a mão na massa, queria pedir-lhe, encarecidamente, que acabe com esta coisa das imagens que saltam a todo o instante de todo o lado e impedem a visão o clicar fácil!
Querida Cristina, suspeito de que conheço (ao de leve) o Pai, de frequentarmos o mesmo alfarrabista. Pode sempre haver em Guimarães outro grande Bibliófilo de apelido Ribeiro, mas pareceria coincidência a mais...
Atenção, o facto de a minha fidelidade e as minhas inclinações me levarem à Monarquia Tradicional em nada obsta a que debata com outros quadrantes. Tenho em grande apreço o labor dos Confrades do Estado Sentido e, depois da profissão de fé da nossa Nefelibata Ocasional, mais ainda estimo esse belo Blogue. Beijo
Querida Rosarinho, não há dúvida de que tem olho! Dos que aparecem, destacaria, para além desses, à altura dos meus ombros, as «Obras Completas» de Dostoievski e «A Comédia Humana» de Balzac, assim como, no enfiamento e aparecendo parcelarmente, a edição de culto da Enciclopédia Britânica, de 1911.
A gata daqui não se queixa. Do quarto é que é pior. E não ouso fotografá-lo...
Os snap shots facilitam a leitura rápida dos blogues amigos. Para evitar dispará-los, é só mover o rato a partir de cima. Beijinho
Ai, Meu Caro Jans, se eu fotografasse o meu quarto, ou até esta salinha em que tenho o computador, o Meu Prezadíssimo Amigo apagava logo o primeiro comentário...
Estava com medo que os dias de descanso O fizessem saltar a extraordinária Crucifixão, que considero das mais felizes na transmissão da solitude no Madeiro. O que, no mundo de Port-Royal, também será traço recorrente. Abraço
Querida Fugidia, só uns 800 serão irmãos, era essa a cifra da biblioteca Paterna. O resto é mais filharada. Grato pelo encorajamento de (e da) Vossa Graça. Beijinho
"...E tudo tão arrumado, nem parece de bibliófilo!..."
Ah, caro Jansenista, nem imagina o quanto o nosso Amigo é "arrumadinho"!
Cada livro, para além de ter a sua posição específica na estante, tem que estar impecavelmente alinhado com os restantes!
Lembro-me que uma das partidas favoritas que eu e alguns amigos mais chegados, que eram admitidos no "Santo dos Santos", costumávamos fazer ao Paulo, era trocar livros de lugar e desalinhar as lombadas, só para o irritar...
A ideia era conseguir sair de casa sem ele se aperceber, coisa que exigia alguma arte...Chegámos a fazer um concurso entre nós, para ver quem conseguia maior "pontuação"...
Isto de revelar ao Mundo as minhas carecas parece-me uma tautologia absurda! Abraço, Caro TSantos PS: claro que se visses como estão certas divisões, testemunharias em tribunal em como eu não habitava esta casa.
acabei de chegar da pequena mas acolhedora feira do livro do mercado da ribeira e não posso deixar de lhe dizer que por lá há menos livros que aqueles que tem aí. Que mundo encantador o rodeia. Sortudo!
É, de facto, o melhor dos mundos. Tem a riqueza do outro, mas não nos atraiçoa. P.S.: A «denúncia» do tsantos é apenas reveladora do muito que ama os livros, caro Réprobo, tanto «por dentro», como «por fora». :-)
Querida Once, parece.me que essa venda já conheceu melhores anos. Agora, a sorte custou muito: como a grande maioria não são livros no circuito comercial actual e os meus recursos são limitadíssimos, a caça que mos proporcionou implicou muitas horas de maratona e de estiva. beijinho
Querida Luísa, procuro tratá-los bem, sim. Mas não sou um bibliófilo na acepção mais formalista do termo. O que me interessa é o texto, abdico facilmente das capas se isso me fizer aceder mais facilmente ao produto. Beijinho
Paulo, essa sua Biblioteca é uma pequena maravilha e não me refiro só à quantidade e qualidade dos livros que enchem as estantes de parede a parede. Essa secretária em primeiro plano (Dª Maria, se não estou erro) e, em segundo, essa Chippendale em pau santo - ou mesmo que se trate de uma D. José vem a dar ao mesmo - são dois verdadeiros espantos. Quanto ao Paulo ser 'arrumadinho', com semelhante biblioteca havia de ser bonito para encontrar um determinado exemplar caso o não fosse, havia, havia. Mas talvez não me surpreenda muito essa (aparentemente excessiva) arrumação, aliás impecável, porque também há disso aqui por casa em relação aos mais velhos. Tratar-se-á de um defeito ou de uma virtude? Quanto à sua fotografia, está muito bem e novamente parecido com o nosso amigo e seu sósia. Lembra-se daquela fotografia em que ele está em casa a falar ao telefone, com o cotovelo apoiado num vidro enorme? Ou daqueloutra em que ele está vestido com a cota d'armas? Mas há mais em que as parecenças são de facto notórias.
Meu Caro Filomeno, com efeito, tenho tudo catalogado em computador, num programa pré-histórico, de linguagem de teclas, as que me serve perfeitamente. Abraço
Querida Maria, mas que avaliação clínica! Acertou logo na secretária e a cadeira é, realmente, D. José (por causa da pata, creio)! Aqui estou um bocado menos novo do que na dos trinta, com mais meia dúzia de anos e o cabelo um pouco menos curto, o que me parece fazer ficar mais longe da imagem do nosso amigo... E creio que é uma virtude, porque mostra respeito e carinho. Mas se visse como andam outras divisões... Beijinho
Paulo, não se preocupe muito com as outras divisões, também eu tenho uma casa grande e é pràticamente impossível ter tudo arrumadíssimo em todo o lado. Quem tem uma Biblioteca tão ordenada assim está definitivamente desculpado, mesmo que numa ou noutra divisão exista alguma pequenina confusão. E eu a julgar que possuir cerca de 4.000 volumes era muito livro..., nem sei o que dizer de 26.000, puxa! Algumas bibliotecas públicas têm menos livros. Não tendo o Paulo irmãos nem filhos, será curiosidade a mais da minha parte perguntar-lhe onde irá parar um dia mais tarde, God forbid (como dizem a toda a hora os meus amigos americanos), esse autêntico tesouro? A uma Fundação? À Biblioteca Nacional (aqui, deduzo a sua resposta)? A amigos da família? Vê-se mal, mas olhe que o seu belo telefone (acho que não estou enganada sobre o objecto) dos anos 20 ou 30, também é outra pequena maravilha e ainda o é mais se estiver a funcionar. Cumprimentos. Maria
Querida Maria, o telefone funciona muito bem, porque é uma réplica italiana moderna da época que aponta. Sei que é gosto discutível comprar imitações, mas achei que combinava tão bem com os móveis... Beijinho
Pois combina e muito bem. E Paulo, diga-me lá por favor, como se chama esse 'apoio de leitura' (há quem o designe simplesmente assim) que tem sobre a secretária e que me parece igualmente peça de museu - mas mesmo que se trate de uma cópia é suficientemente elegante para estar onde está - e de cujo nome específico, se é que o tem, não me consigo lembrar nem por mais uma. Aqui há anos vi um lindo na Serpa Pinto (livraria espanhola) e só não o comprei porque dentre as poucas peças antigas à venda, essa logo por azar não estava. E tem razão, as D. José têm garras apoiadas numa bola. E há ainda pequenas diferenças no espaldar e por vezes na qualidade da madeira, mas em qualquer dos casos sempre madeiras preciosas. Porém o estilo, o valor e a beleza equiparam-se, como sabe.
Muito obrigado por aprovar, Querida Maria. O Anónimo, simpaticamente, já respondeu, sobre o nome do apoio. Este não é antigo, mas tem alguma autenticidade, pois foi feito por um artífice indiano que entalhava verdadeiras maravilhas. Os enfeites são muito belos e, disseram-me, têm uma significação espiritual de busca, afinal o que se pretende num livro... Beijinho
O Progresso é a dose de injustiça que cada geração comete para com as suas predecessoras - Cioran
Quem Te Avisa Teu Amigo É
A Humanidade é uma manada de patifes e tolos. É necessário arrebanhá-los, ou sair do caminho deles, para não ser pisoteado até à morte William Hazlitt Isolar-se é, por conseguinte, sobreviver.
Semper Fidelis
Antes da Queda
Contempladores Complacentes
Posta Restante
mago1merlin@yahoo.com
Contra o Vento - Dr. Jekyll
Solitário porque Réprobo
O Integrado - Mr. Hyde
As identidades estão certas: é a transigência com este mundo que é criminosa
43 comentários:
1990 ou 1991?
Meu Caro BOS,
a fotografia não é tão recuada, data de 2002. O número de "parentes" das estantes é muito maior do que o que se vê e já ultapassou os 26.000. Para dizer a verdade toda, muitos não estão em prateleiras, ai!
Abraço
Eu explico as minhas congeminações. Sobre ser 'livrófilo', capitulo o meu caro Rébrobo de disciplinado e metódico. Ora, como distingo claramente numa das estantes os 12 primeiros volumes da «História de Portugal», de Veríssimo Serrão, datei a foto como posterior à edição do volume XII, o 2.º sobre a I República, e naturalmente anterior ao volume XII. Tomando sempre por referência a primeira edição desse vol. XII, que julgo que é de 1990, por associação a outras coisas da minha vida, aqui tem exposto todo o primarismo 'policial' do meu erro.
Quanto o número de "parentes", fico abismado. Ignorava que o Afinadades era produzido em Alexandria. E reforço argumentos contra a consorte, que se queixa (a sortuda!) de que lá em casa - entre estantes e gavetas - há menos de um quinto (menos de um quinto, meu Deus!) desse volume livresco.
Meu Caro BOS,
o pendor sherlockiano tem toda a razão de ser, mas a verdade, vergonha minha, é que só adquiri os últimos volumes da História do V.S. com um considerável atraso. E já não vão jazendo neste poleiro privilegiado, estão numa estante improvisada (vá lá, sortudos) do corredor.
Nem me fales quanto ao espaço. Só não tenho livros nas casas de banho, até a cozinha já foi um bocadinho invadida. E a casa não é pequena! MAS PRECISO DE UMA NOVA! SOCORRO!
Abraço. Já comentei magnífico postal eliadesco.
Não tenho tantos, caramba!
E a minha casa deve ser mais pequena, de certeza!
De todo o modo só me restam a cozinha, casas-de-banho e... é verdade, o meu quarto de dormir.
Eram os livros (e ácaros) ou eu...
Escolhi eu (e, ainda assim, alguns ácaros: é impossível viver sem os bichitos...)
:-)))
Não acredito, Paulo! A TUA casa já não tem espaço para pores mais livros? E a garagem, já foi também "conquistada"?...
Ab
Ai, Querida Fugidia,
eu e os ácaros temos uma relação de proximidade inconfessável e vergonhosa. O meu quarto está tão inabitável que até a gata que dorme comigo protesta!
Beijinho
Meu Caro TSantos,
a garagem escapou porque a humidade que nelas grassa é inimiga mortal dos livros!
O resto está um pavor, qualquer dia vou dormir para a rua.
Abraço
Bem, só conheço uma outra pessoa assim: o meu pai,que tem de deixar o carro fora da garagem para albergar mais livros, porque a imeeensa Biblioteca já transborda. A minha mãe já teve de o proibir de ocupar mais espaços :)
Beijo
P.S. Sei que a Monarquia Constitucional não é a sua "cup of tea", mas gostaria de recebê-lo lá na casa que partilho com outros colegas-"Estado Sentido"; afinal é a minha estreia como blogger :)
(desculpe-me duas gralhazinhas, mais fruto da pressa do que do nervosismo de novata :) )
¿El saber no ocupa lugar?
¿Fotografía con reminiscencias "mitterandianas"?
Estou verdadeiramente impressionada. Quer pelo número, quer pelo gosto que detecto nalgumas lombadas conhecidas (melhor que o V.S., parece-me que é de salientar o Alexandre Herculano e o João Ameal) que , quer pelo aprumo germânico que as estantes e a mesa apresentam... a sua gata não tem de que se queixar.
Caríssimo,
Já que estou com a mão na massa, queria pedir-lhe, encarecidamente, que acabe com esta coisa das imagens que saltam a todo o instante de todo o lado e impedem a visão o clicar fácil!
Querida Cristina,
suspeito de que conheço (ao de leve) o Pai, de frequentarmos o mesmo alfarrabista. Pode sempre haver em Guimarães outro grande Bibliófilo de apelido Ribeiro, mas pareceria coincidência a mais...
Atenção, o facto de a minha fidelidade e as minhas inclinações me levarem à Monarquia Tradicional em nada obsta a que debata com outros quadrantes. Tenho em grande apreço o labor dos Confrades do Estado Sentido e, depois da profissão de fé da nossa Nefelibata Ocasional, mais ainda estimo esse belo Blogue.
Beijo
Meu Caro Filomeno,
ehehehehehe, essa é muito desmentida, imaginando que todos estes volumes são sábios...
"Mitterandiana"?! Oh Diabo, diz-me onde, para eu cortar essa parte da foto!
Abraço
Querida Rosarinho,
não há dúvida de que tem olho! Dos que aparecem, destacaria, para além desses, à altura dos meus ombros, as «Obras Completas» de Dostoievski e «A Comédia Humana» de Balzac, assim como, no enfiamento e aparecendo parcelarmente, a edição de culto da Enciclopédia Britânica, de 1911.
A gata daqui não se queixa. Do quarto é que é pior. E não ouso fotografá-lo...
Os snap shots facilitam a leitura rápida dos blogues amigos. Para evitar dispará-los, é só mover o rato a partir de cima.
Beijinho
Ena pá, coisa de luxo! E tudo tão arrumado, nem parece de bibliófilo!
Parabéns!
E não deixei de notar a boa arte jansenista de Philippe de Champaigne, lá mais para baixo.
Muito bem, Querido Réprobo, a família é numerosa e fotogénica! Mas sugiro uma consulta urgente, de planeamento familiar...
Um beijo (impressionado)
:-)
(sorrio com o comentário da Ana Vidal: na mouche... E ainda se queixa Vexa de ser filho único: tsss, tsss, tsss...)
:-)
Ai, Meu Caro Jans,
se eu fotografasse o meu quarto, ou até esta salinha em que tenho o computador, o Meu Prezadíssimo Amigo apagava logo o primeiro comentário...
Estava com medo que os dias de descanso O fizessem saltar a extraordinária Crucifixão, que considero das mais felizes na transmissão da solitude no Madeiro. O que, no mundo de Port-Royal, também será traço recorrente.
Abraço
Ai, Querida Ana,
este nosso organismo resiste a todos os contraceptivos, o agregado não pára de crescer! Ainda se desse abono...
Beijinho
Querida Fugidia,
só uns 800 serão irmãos, era essa a cifra da biblioteca Paterna. O resto é mais filharada.
Grato pelo encorajamento de (e da) Vossa Graça.
Beijinho
"...E tudo tão arrumado, nem parece de bibliófilo!..."
Ah, caro Jansenista, nem imagina o quanto o nosso Amigo é "arrumadinho"!
Cada livro, para além de ter a sua posição específica na estante, tem que estar impecavelmente alinhado com os restantes!
Lembro-me que uma das partidas favoritas que eu e alguns amigos mais chegados, que eram admitidos no "Santo dos Santos", costumávamos fazer ao Paulo, era trocar livros de lugar e desalinhar as lombadas, só para o irritar...
A ideia era conseguir sair de casa sem ele se aperceber, coisa que exigia alguma arte...Chegámos a fazer um concurso entre nós, para ver quem conseguia maior "pontuação"...
Lembras-te, Paulo? Bons tempos...
Ab
Isto de revelar ao Mundo as minhas carecas parece-me uma tautologia absurda!
Abraço, Caro TSantos
PS: claro que se visses como estão certas divisões, testemunharias em tribunal em como eu não habitava esta casa.
acabei de chegar da pequena mas acolhedora feira do livro do mercado da ribeira e não posso deixar de lhe dizer que por lá há menos livros que aqueles que tem aí.
Que mundo encantador o rodeia. Sortudo!
É, de facto, o melhor dos mundos. Tem a riqueza do outro, mas não nos atraiçoa.
P.S.: A «denúncia» do tsantos é apenas reveladora do muito que ama os livros, caro Réprobo, tanto «por dentro», como «por fora». :-)
Querida Once,
parece.me que essa venda já conheceu melhores anos.
Agora, a sorte custou muito: como a grande maioria não são livros no circuito comercial actual e os meus recursos são limitadíssimos, a caça que mos proporcionou implicou muitas horas de maratona e de estiva.
beijinho
Querida Luísa,
procuro tratá-los bem, sim. Mas não sou um bibliófilo na acepção mais formalista do termo. O que me interessa é o texto, abdico facilmente das capas se isso me fizer aceder mais facilmente ao produto.
Beijinho
folgo em sabê-lo amigo Réprobo .. sinal que era isso mesmo que queria.
El gran Réprobo......¿Tiene un catálogo de los libros de la biblioteca personal, en soporte papel o cibernético?
Ab.
Paulo, essa sua Biblioteca é uma pequena maravilha e não me refiro só à quantidade e qualidade dos livros que enchem as estantes de parede a parede. Essa secretária em primeiro plano (Dª Maria, se não estou erro) e, em segundo, essa Chippendale em pau santo - ou mesmo que se trate de uma D. José vem a dar ao mesmo - são dois verdadeiros espantos.
Quanto ao Paulo ser 'arrumadinho', com semelhante biblioteca havia de ser bonito para encontrar um determinado exemplar caso o não fosse, havia, havia. Mas talvez não me surpreenda muito essa (aparentemente excessiva) arrumação, aliás impecável, porque também há disso aqui por casa em relação aos mais velhos. Tratar-se-á de um defeito ou de uma virtude?
Quanto à sua fotografia, está muito bem e novamente parecido com o nosso amigo e seu sósia. Lembra-se daquela fotografia em que ele está em casa a falar ao telefone, com o cotovelo apoiado num vidro enorme? Ou daqueloutra em que ele está vestido com a cota d'armas? Mas há mais em que as parecenças são de facto notórias.
Cumprimentos.
Maria
Sim, Querida Once, muita vez me enganei, dizendo que quem corre por gosto não cansa.
Beijinho
Meu Caro Filomeno,
com efeito, tenho tudo catalogado em computador, num programa pré-histórico, de linguagem de teclas, as que me serve perfeitamente.
Abraço
Querida Maria,
mas que avaliação clínica! Acertou logo na secretária e a cadeira é, realmente, D. José (por causa da pata, creio)!
Aqui estou um bocado menos novo do que na dos trinta, com mais meia dúzia de anos e o cabelo um pouco menos curto, o que me parece fazer ficar mais longe da imagem do nosso amigo...
E creio que é uma virtude, porque mostra respeito e carinho. Mas se visse como andam outras divisões...
Beijinho
Sim senhor! O Réprobo no seu (nosso) habitat natural...
Um abraço
Meu Caro Duarte,
e tenho outra, tirada na mesma sala, que Te comoveria bastante e duplamente ao Átrida, ao Pedro Guedes e ao JSM...
Abraço
Paulo, não se preocupe muito com as outras divisões, também eu tenho uma casa grande e é pràticamente impossível ter tudo arrumadíssimo em todo o lado. Quem tem uma Biblioteca tão ordenada assim está definitivamente desculpado, mesmo que numa ou noutra divisão exista alguma pequenina confusão.
E eu a julgar que possuir cerca de 4.000 volumes era muito livro..., nem sei o que dizer de 26.000, puxa! Algumas bibliotecas públicas têm menos livros. Não tendo o Paulo irmãos nem filhos, será curiosidade a mais da minha parte perguntar-lhe onde irá parar um dia mais tarde, God forbid (como dizem a toda a hora os meus amigos americanos), esse autêntico tesouro? A uma Fundação? À Biblioteca Nacional (aqui, deduzo a sua resposta)? A amigos da família?
Vê-se mal, mas olhe que o seu belo telefone (acho que não estou enganada sobre o objecto) dos anos 20 ou 30, também é outra pequena maravilha e ainda o é mais se estiver a funcionar.
Cumprimentos.
Maria
Querida Maria,
o telefone funciona muito bem, porque é uma réplica italiana moderna da época que aponta. Sei que é gosto discutível comprar imitações, mas achei que combinava tão bem com os móveis...
Beijinho
Pois combina e muito bem. E Paulo, diga-me lá por favor, como se chama esse 'apoio de leitura' (há quem o designe simplesmente assim) que tem sobre a secretária e que me parece igualmente peça de museu - mas mesmo que se trate de uma cópia é suficientemente elegante para estar onde está - e de cujo nome específico, se é que o tem, não me consigo lembrar nem por mais uma. Aqui há anos vi um lindo na Serpa Pinto (livraria espanhola) e só não o comprei porque dentre as poucas peças antigas à venda, essa logo por azar não estava.
E tem razão, as D. José têm garras apoiadas numa bola. E há ainda pequenas diferenças no espaldar e por vezes na qualidade da madeira, mas em qualquer dos casos sempre madeiras preciosas. Porém o estilo, o valor e a beleza equiparam-se, como sabe.
Cumprimentos
Maria
Atril
Muito obrigado por aprovar, Querida Maria. O Anónimo, simpaticamente, já respondeu, sobre o nome do apoio. Este não é antigo, mas tem alguma autenticidade, pois foi feito por um artífice indiano que entalhava verdadeiras maravilhas. Os enfeites são muito belos e, disseram-me, têm uma significação espiritual de busca, afinal o que se pretende num livro...
Beijinho
Enviar um comentário