Outro Maio
Capitão Laureado Santiago Cortés González, O Paladino da Virgem
Menos conhecida do que a heróica defesa do Alcazar de Toledo, até por não haverem os resistentes sido a tempo libertados, outra epopeia nos deu a Guerra de Espanha, digna de ser hoje lembrada. Com efeito, foi a 1 de Maio de 1937 que finalmente cederam os heróicos Guardas Civis que, sob o comando do Capitão Cortés, haviam resistido a cerco e bombardeamentos prolongados, reabastecidos apenas por via aérea, tendo-se entrincheirado, com muitos civis fugidos aos Vermelhos, nesse Sanctuáro da Virgen de la Cabeza, na Sierra Morena. Cedendo apenas a um ataque final numa desproporção de 150 para 1, permitiram ao seu excepcional Comandante, ele próprio ferido por uma granada de Artilharia que O levaria para o Céu poucos dias depois, responder ao interrogatório que acreditava não haver mais resistência, por se encontrarem mortos ou feridos todos os defensores. Antes, desaparecera a imagem sagrada da Virgem, muito possivelmente ocultada por ordens suas, o que evitou que sofresse a sorte de outra iconografia santa, ali mesmo fuzilada simbolicamente pelos Rojos.
Há que reconhecer que o comandante Republicano Martinez Cartón tratou os prisioneiros com humanidade, protegendo-os dos milicianos que os insultavam e queriam matar os graduados, apesar de alguns subordinados terem morto feridos e desarmados, claramente contra as ordens. Mas não resistiu a dar um sermão em que dizia ser uma ironia que os outros, crentes, tivessem caído nas mãos deles no Dia do Trabalhador. Como se este fosse propriedade prvada dos ateus.
Neste local de aparição medieva de Nossa Senhora a um Pastor, claro precursor de Fátima, o Glorioso Militar Caído comunicava com o Campo Nacional através de pombas que ele próprio lançava. Mais ainda do que a paz por que lutou, eram estas o símbolo perfeito do Espírito Santo que O iluminava.
Imagem original da Virgem da Cabeza, que creio ainda não ter sido encontrada.Há que reconhecer que o comandante Republicano Martinez Cartón tratou os prisioneiros com humanidade, protegendo-os dos milicianos que os insultavam e queriam matar os graduados, apesar de alguns subordinados terem morto feridos e desarmados, claramente contra as ordens. Mas não resistiu a dar um sermão em que dizia ser uma ironia que os outros, crentes, tivessem caído nas mãos deles no Dia do Trabalhador. Como se este fosse propriedade prvada dos ateus.
Neste local de aparição medieva de Nossa Senhora a um Pastor, claro precursor de Fátima, o Glorioso Militar Caído comunicava com o Campo Nacional através de pombas que ele próprio lançava. Mais ainda do que a paz por que lutou, eram estas o símbolo perfeito do Espírito Santo que O iluminava.
18 comentários:
Peqeno contributo para que se não esqueça gente tão notável, Meu Caro Filomeno.
Abraço
E não há leis fora-da-lei que os possam calar, ou olvidá-Los.
Abraço
Gran Definición amigo Réprobo: leyes fuera de la Ley o fuera de la Justicia.......
Ab.
Não foi o que o Presidente Zapatero nos deu?
Outro, Caro Filomeno
Amigo Réprobo: pretenden quitarle el título de Doctor Honoris Causa por la Universidad de Salamanca al Caudillo, aunque el Sr. Rector Magnífico no parece estar muy convencido del acierto de la propuesta.......
Ab.
Meu Caro Filomeno,
em San Teodoro Alcazar e Tapioca iam mudando o nome da capital para Alcazaropolis ou Tapiocopolis. Por cá, substituem-se os nomes nas pontes, mesmo as que os outros mandaram fazer. Na Grande Espanha, hoje tão mal gerida, vigam-se nos títulos académicos. É um fado!
Qualquer dia mudam os nomes dos países. Que tal Reino de Zapatero e República Socrática?
Abraço
"Por cá, substituem-se os nomes nas pontes, mesmo as que os outros mandaram fazer"
Mas há sempre alguém que resiste: há uma barragem, algures no Alentejo(!) profundo, que ostenta, orgulhosamente, o nome de "Barragem Marechal Carmona"...
Ab
Vá lá, Caro TSantos, a barragem ... barrou a fúria da reodelação toponímica! Esperemos que não tenha sido por quererem ver o ex-Presidente a meter água.
Abraço
Marechal Carmona.....¿Regeneracionista Luso?
Uma personalidade que foi importante para a coesão de muitos sectores dessa coligação que foi o Estado Novo, não falando já na mão que tinha nos militares. Depois da morte dele a coesão desagregou-se, como se sabe.
Abraço, Caro Filomeno
Bem visto, Paulo. A sua morte foi um duro golpe para o Presidente do Conselho, que nunca mais conseguiu arranjar um substituto à altura.
A barragem...Apesar de tudo, ele foi Presidente da República. Isto impõe algum respeito aos revolucionários jacobinos e esquerdistas (mas, ainda assim, republicanos) do pós-25A...:)
Ab
E até maçon, Meu Caro TSantos.
Mas claro que se lhe tivessem tirado o nome, estaríamos a dizer que, tal como Roma, a organização secreta não perdoa aos traidores.
Abraço
Gracias por recordar Santa Maria de la Cabeza, querido Paulo.
Rafael Castela Santos
Caeíssimo Rafael,
nós todos é que devemos estar gratos ao sacrifício dos Heróis do Cerro!
Forte abraço
Pois é, ele era maçon! Então, retiro tudo o que disse! Para mim, está explicado...:)
Pelos vistos, a Organização não o considerou traidor, não é?
Ab
É uma explicação, Caríssimo TSantos. Embora, ali pelo Alentejo, no imediato Pós-Abril, a força dominante fosse a doutra organização...
Ab.
Sim, mas a Outra tem mais poder, acho...
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