Buffet
Tendo em mente que foi a 18 de Abril de 1909 que S. Pio X, correspondendo aos esforços de Monsenhor Touchet, beatificou Joana D´Arc, deitei os olhos a esta excelente conta das implicações religiosas do culto Dela. Muito se tinha andado, até que a simpatia manifesta de Leão XIII pela Sua causa levara a declaração da venerabilidade, o primeiro passo para a canonização, que só vingaria com Bento XV. Curioso é este Ex-Libris do Patriotismo Francês ter sofrido a maior oposição ao reconhecimento da Santidade pela própria Universidade de Paris, a qual, no Século XV, a proclamou "herética" e aconselhou a queima dos populares devotos.
Na primeira fase da reabilitação pelo Vaticano foi bonito ver os Cardeais Ingleses Manning e Newman, tidos por rivais e defensores de variantes teológicas opostas, defenderem-Na e ao reconhecimento pleno da Grande Inimiga do Seu País, num exercício verdadeiramente Cristão de perdoar. Como terá sido belo ver os edforços conjugados se todos os que sentiam a Nação Francesa, desde o Conde de Chambord ao Embaixador da maçónica III República, no sentido de se consagrar a glória Daquela que, já depois da Grande Guerra, veria o parlamento votar o seu festejo solene pelo regime.
Tal qual o divisionismo anti-religioso de hoje, em Portugal.
Os sites de efemérides dão o dia de hoje como equivalente ao do casamento entre Grace Kelly e Rainier do Mónaco, pelo que me parece de oportunidade não enjeitável a publicação da respectiva visita a este Estoril donde vos falo. Grace era, verdadeiramente, uma beleza canónica!
Ai os revisionismos! Querem estragar de vez o James Bond! Dizem que neste filme manco que se prepara aparece uma Bond Girl relevante que o 007 não beija! Conjugando esta catástrofe com o que se concluiu dias atrás neste blogue, só faltava o agente perfeito transformado em analfabeto!
6 comentários:
Ah, um Bond que não beije não é James Bond, uma maldade fazerem isso,pois :-)
Joana de Arc lembra-me sem o 6 jan... (lol eu sou de 5) visões também tenho, sonhos idem, mas comigo ninguém acaba a não ser eu mesma!
Luar
Querida Júlia,
essa foi a verdadeira novidade, já que um casamento tinha sido ensaiado, com o insucesso esperável, num episódio anterior. Mais do que um Bond desprovido de assinatura é a sua chancela autenticadora que de todo falta.
Beijinho
Querida Luar,
e há outro ponto de contacto que a modéstia A fez omitir: a Minha Querida Amiga também é amplamente cultuada por todos.
Beijinho
Eu não gosto deste novo Bond. Sei que é inglês, mas a mim parece-me mais eslavo, de traços e não só: dureza a mais e charme a menos. E se não beija, então, para mim está arrumado...
;)
bem observado, Ana!
Apesar de o Comandante Bond original ser mistura de sangue Helvético com Escocês, como se sabe. Mas sem beijo nada feito! Ainda por cima, a espoliada, a quem já dediquei um postal, não merecia esta rejeição!
Beijinho
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