A Gavidez da Situação
Leio este alerta contra a retracção em contratar Mulheres, por receios dos empregadores de que a gravidez venha prejudicar a relação laboral. Trata-se de um problema verdadeiro, mas corresponde a uma diminuição do estatudo de gerar vida que se encaixa um regime que concedeu a disponibilidade de matar um ser gerado, como nas ambições de carreira de muitas Senhoras, as quais põem o progresso profissional à frente da vocação maternal. Estes enquadramentos acabam por se pagar; e esta é uma das consequências.
Mas se quiséssemos aliviar um pouco a gravidez da gravidade, poderia dizer que a relutância patronal mencionada residirá em temer que os conhecimentos de informática na óptica do utilizador pedidos às candidatas acarretem este resultado, com grave prejuízo de acesso...
Mas se quiséssemos aliviar um pouco a gravidez da gravidade, poderia dizer que a relutância patronal mencionada residirá em temer que os conhecimentos de informática na óptica do utilizador pedidos às candidatas acarretem este resultado, com grave prejuízo de acesso...
15 comentários:
o menino anda muito softporn...
ai o nível, ai o nível...
bjinho
Caro Réprobo,
não concordo inteiramente com o teor deste seu post; porque não concordo que se coloquem ao mesmo nível os três temas abordados: despedimento de mulheres grávidas, a escolha entre a carreira e o apelo maternal e o aborto.
Compreendo porque o faz, mas não concordo porque estão em causa responsabilidades diferentes: o primeiro implica responsabilidades de terceiros; o segundo a responsabilidade da própria e o terceiro (ainda que nem todos concordem) a responsabilidade das duas pessoas que geraram outro ser.
Beijinho.
Querida Fugidia,
não tentei equiparar os níveis, mas mostrar como a dessacralização da maternidade pode facilitar as exigências de desistência dela.
Beijinho
Estou com a nossa amiga Fugidia, são muitas bolas (diferentes) no mesmo saco. Além disso, a excessiva sacralização da maternidade também tem servido de desculpa a muitos empregadores para fugirem a contratações femininas...
beijo a ambos
Querido Réprobo,
mais uma vez não concordo. Compreendo, de novo o seu ponto de vista, mas não concordo.
E mais, creio que falamos muito pouco da "sacralização" da paternidade.
Ser mãe não é gerar um filho na barriga.
Falo só por mim: o meu amor de mãe nasceu e cresceu, verdadeiramente, depois de elas terem nascido.
E o mesmo sucedeu com o amor do pai por elas.
E não tenho dúvidas nenhumas de que não sentiria nada diferente se não tivessem sido por mim geradas.
Beijinho.
Penso, Querida Ana, que não é dos empregadores que vvem a pressão de não contratar, em nome do sagrado associado ´«a maternudade, mas sim de outros quadrantes, famílias de origem, relações amicais, vizinhança até...
As empresas vão por outros valores, parece-me.
Bjinho
Querida Fugidia,
entre as minhas Amigas é a Primeira a não destacar a gestação e o parto como o fundamento principal desse Estado Único.
Mas, seja como for, não é isso que interessa no mercado laboral, mas sim os meses que podem correr com as empregadas de licença...
Beijinho
Querido Réprobo,
a gestação e o parto têm pouco a ver com o amor a um determinado ser, real, e mais com um sonho de um ser e com o espanto, e também orgulho, com as mudanças do nosso corpo.
Naqueles nove meses apenas imaginamos, sonhamos.
Depois temos um Ser de carne, osso, alma e espírito, a crescer dia-a-dia, a dar-nos retorno de afectos, a depender inicialmente de nós e depois a ajudarnos a aprender a deixá-lo voar, a responsabilizar-nos...
Para mim, isto é que é o verdadeiro amor parental. E vejo-o tanto nos pais de "sangue" como nos pais "de amor"...
Beijinho, de novo (ando beijoqueira, hoje) :-)
Claro que as empresas se regem por outros valores, Paulo. O que disse é que aproveitam e usam essa excessiva sacralização da maternidade, vinda de todos os lados da sociedade, para justificar fugas a contratações femininas. Têm medo, dizem, da competição que a família faz aos projectos profissionais das mulheres.
Era isso que eu queria dizer.
Apetece-me mesmo mesmo comentar estes comentários. Mas não posso! Não tenho tempo e seria fustigada impiedosamente pelas comentadoras...
beijos a todos
Querida Fugidia,
mas lá está, não é o que não fornece obrigatoriedades de dispensa que condiciona a frieza de muitos gestores.
Beijinho
Mas, Querida Ana,
a meu ver, já não domina a tal sacralização! E quando ela imperava, estava também disseminada nas classes burguesas, digamos assim, a abstenção do trabalho feminino. Não havia portanto mobil bara o crime.
Beijinho
Querida Rosarinho,
"impiedosamente" estou certo de ter sido aplicado como enfeite de outro advérbio, "amigavelmente", ehehehehe.
E maldito tempo esse, que ousa roubar-nos o Seu precioso contributo.
Beijinho
Para uma fustigaçãozinha há sempre tempo, Rosarinho!
E, já agora, não me parece que discordemos assim tanto de si, o que gostamos é de reagir às provocaçãos do nosso amigo Réprobo... que, como qualquer homem e como é normal, não faz ideia do que é ser-se mulher na competição por um emprego.
Para que conste, meu amigo, nada tenho contra o carácter sagrado da materinidade, muito pelo contrário. Só contra a utilização desse argumento para exercer alguma forma de descriminação, o que é outra história...
beijinhos
maternidade, digo
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