sábado, 17 de maio de 2008

Variação Sobre o Tema

Christine Garnier e Salazar

Mas claro que há casos em que o Génio é o que mais importa, como neste, em que se mostra também interessadíssimo pela Competência.
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16 comentários:

ana v. disse...

E lá discordamos nós outra vez: encontro em Salazar muito mais competência do que génio, meu amigo. A não ser que esteja a sugerir, finalmente, que os papeis se inverteram...

-JÚLIA MOURA LOPES- disse...

estou a rir aqui da palavras "competência".

há coisas engraçadas. Um pouco antes de reeditarem e desenterrarem o livro dela ,arrumando os livros, encontrei surpreendida a sua 1ª edição, que nem sabia que existia. Achei que tinha encontrado uma reliquia!

O Réprobo disse...

Ah, isso, Querida Ana, tresanda a preconceito. Quem obrou pacificação do País como Ele ainda poderia passar apenas por competente. A obra diplomática, porém é reconhecida por genial, mesmo pelos opositores que não se encontram mais ressabiados.
Beijinho

O Réprobo disse...

Querida Júlia,
pois entre as competências de um bloguista encontra-se justamente a de esgotar os sentidos possíveis das palavras...

Também cá a tenho. É muito estimado, logo uma preciosidade, embora não seja raro por aí além. Mas é publicação de culto.
Beijinho

ana v. disse...

Talvez seja preconceito, caro Réprobo, mas a verdade é que o homem não me entusiasma por aí além. Genial teria sido fazer tudo o que fez com tanta competência, mas sem fechar o país entre quatro paredes. Sorry, é o que eu penso.
Beijinho

O Réprobo disse...

Paredes que protegiam! Olhe o que deu um país escancarado: um país escaqueirado!
Beijinho

Tiago Laranjeiro disse...

Um livro excelente!

O Réprobo disse...

Meu Caro Tiago Laranjeir,
é-o, na verdade, com o Estadista liberto do formalismo da oficialidade e algo babado com o interesse da comparativamente jovem interlocutora.
Abraço

Tiago Laranjeiro disse...

"... da comparativamente jovem e assaz bela interlocutora.", acrescentaria eu!

Há nesse livro uma outra óptima fotografia, em que Salazar está sentado numas escadas (do jardim de S. Bento, se não me falha a memória, pois não tenho o livro comigo) e Garnier uns degraus abaixo.

O Réprobo disse...

Há sim Senhor, e é excelente. Optei por esta porque a outra já está na net, o que creio não acontecer neste caso.
Abraço, Caro Tiago Laranjeiro

ana v. disse...

Protegiam mas também isolavam. E talvez não estivessemos tão escaqueirados se não tivessemos sido tão exageradamente "protegidos" do mundo exterior. Quando se abriram os portões a inexperiência era grande, e a asneira foi proporcional.
Mas ficaríamos aqui a discutir este tema eternamente, Paulo, e eu não me comparo a si em argumentação fundamentada. So... I rest my case.
Beijinho

O Réprobo disse...

Querida Ana,
esse é nada desprezível reconhecimento da Obra Salazarista, responsabilizá-lo pelas patacoadas dos que lhe sucederam, já que a acção própria é inatacável.
Isolar (muito moderadamente, de resto) é impedir o contágio de doenças ameaçadoras. Desde a Queda, ou das nossas juventudes, que sabemos que os filhos, na idade do armário, anseiam pelo risco e desprezam a protecção paterna. Mas isso paga-se. É o que passamos, agora.
Beijinho

Anónimo disse...

Salazar conhecia bem a psique do povo que governava...O problema é que deixou para os seus sucessores a tarefa de "aliviar" a "protecção paterna", e estes, infelizmente, não estavam à altura...

O Réprobo disse...

Pobre gente que acredita serem as comparações de Freud um dever a observar, Caro TSantos!
Abraço

Anónimo disse...

Freud estava errado, já toda a gente sabe...:)

O Réprobo disse...

São os peigos de apresentar falsidades com brilho literário, Caríssimo!
Abraço